segunda-feira, 13 de julho de 2009

Telhados de vidro...


Depois da notícia de hoje no Diário do Minho o Riachinho nunca mais vai ser o mesmo. Mas quem o manda atirar pedras aos outros quando tem telhados de vidro!!!!! Depois não se pode queixar que lhe partam umas claraboias. Eu já tinha avisado por aqui que os critérios que usa para classificar os outros não estão nada bem definidos.

Será que ele (riachinho) agora também vai dizer que a câmara também controla o DM???? AHAHAHAHAHAHAH.

Isto é o que dá desrespeitar os jornalistas com toques de autoridade a roçar os praticados no tempo da velha senhora.

Para que todos possam avaliar com justiça da veracidade dos factos aqui ficam as peças jornalísticas do Diário do Minho.


" Rio cobra milhares de euros por serviços que não prestou


O candidato da coligação “Juntos por Braga” à presidência da autarquia bracarense cobrou vários milhares de euros à Câmara Municipal de Famalicão por um serviço de assessoria que não chegou a prestar.

A cobrança foi feita no âmbito do ajuste directo de um serviço de assessoria financeira que tinha o dia 12 de Dezembro de 2008 como data limite para a entrega do estudo com que a edilidade governada pela coligação PSD/CDS pretendia fundamentar a alteração de taxas e licenças no município famalicense.


Ricardo Rio confirmou ao Diário do Minho que já recebeu duas das três tranches que terão sido acordadas para o pagamento do trabalho e confessa que o estudo que lhe foi encomendado com urgência, em Setembro de 2008, ainda não foi entregue ao Município famalicense. Mas atribui à edilidade presidida por um colega de partido a decisão de ter adiado um trabalho que classifica como sendo de «grande complexidade». Com sete meses para além da data admissível pelo contrato celebrado por ajuste directo, Rio apontou ontem ao DM o final deste mês, como a data possível para a entrega do estudo, sendo que o adiamento viola o Código dos Concursos Públicos.
O caso remonta a 12 de Setembro de 2008, data em que a autarquia presidida pelo social-democrata Armindo Costa entregou por ajuste directo a Ricardo Rio um serviço de assessoria para a elaboração de um «parecer para a fundamentação económico-financeira das taxas municipais». O processo de adjudicação determinava que o parecer fosse entregue no prazo máximo de 90 dias, imposição que comprometia o candidato social-democrata à presidência da Câmara Municipal de Braga com a entrega do estudo até ao dia 12 de Dezembro do ano passado. A urgência colocada no processo terá mesmo sido determinante para a entrega directa parecer a Ricardo Rio, sem qualquer consulta a qualquer outra entidade singular ou colectiva.


Tratamento privilegiado


Nas declarações proferidas ao DM, Ricardo Rio afirma desconhecer as razões oficiais em que a Câmara de Famalicão terá justificado a dispensa de abertura de concurso público e de consulta limitada. Mas o Código dos Concursos Públicos deixa claro que, no caso vertente, a escolha do ajuste directo só pode ser justificada em «motivos de urgência imperiosa». O prazo apertado (90 dias) para a conclusão do estudo enquadra-se nesta exigência legal, mas o líder da coligação “Juntos por Braga” demarca-se de qualquer responsabilidade.
«Foi a Câmara de Famalicão que decidiu adiar o processo», afirma Ricardo Rio, confessando que já recebeu a quase dois terços dos 7 mil e 500 euros acrescidos de IVA, valor pelo qual o serviço foi ajustado pelo Município de Famalicão. Para que o candidato à presidência da autarquia bracarense já tivesse embolsado os cinco mil euros acrescidos de IVA, muito contribuiu o “modelo generoso” que lhe foi facultado pelo executivo presidido pelo social Armindo Costa. Ricardo Rio não foi contemplado com o procedimento normal - pagamento contra entrega do serviço contratado - , mas com um clausulado bem mais favorável: recebimento em três tranches, que correspondiam aos três meses em que o trabalho deveria ser concluído. «Como o trabalho foi suspenso, só os dois primeiros meses foram pagos. A terceira tranche não chegou a ser paga e, obviamente, só o será quando o trabalho for entregue», explica Ricardo Rio, defendendo a ideia de que não há qualquer incumprimento da sua parte, mas sim um «alargamento do prazo » para a entrega do trabalho, por parte do Município de Famalicão.

Autarquia confirma

A leitura do candidato a presidente da Câmara Municipal de Braga encontra eco nas declarações
feitas ao Diário do Minho pelo Gabinete da Presidência da autarquia famalicense, que confirma a tese de que o adiamento, para 2010, da obrigação de rever as taxas e licenças municipais, retirou
o carácter de urgência ao trabalho encomendado a Ricardo Rio. Mas o Gabinete de Armindo Costa não fala em «alargamento de prazo» para a entrega dos trabalhos solicitados ao social-democrata que é vereador na autarquia de Braga. É que à luz do Código dos Concursos Públicos, isso implicava o reconhecimento da inexistência de razões devidamente fundamentadas para o ajuste directo, pois, em rigor, o serviço contratado a Ricardo Rio não se enquadra nos motivos técnicos em que o próprio justifica a adjudicação que lhe foi feita. Com efeito, à luz do artigo 24.º daquele código, o ajuste directo por motivos técnicos só é admissível quando «por motivos técnicos, artísticos ou relacionados com a protecção de direitos exclusivos, a prestação do objecto
do contrato só possa ser confiada a uma entidade determinada », precisa a lei. Ora o estudo encomendado directamente a Rio está longe de não poder ser confiado a uma outra entidade."


In: Diário do Minho

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Zangam-se as comadres...


O Riachinho revelou-se.

Se ele já quer mandar calar os jornalistas e desacreditar tudo o que dizem contra ele, sem estar no poder, imaginem o que seria se ele um dia chega lá...

De volta à INQUISIÇÃO!!!!!!
Num Jornal da Igreja tudo é possível!!!!!

O homemzinho deu um ar da sua graça ao bater no jornalista de todas as formas e isto publicamente porque entre os coligados chegou a pedir-se sangue.

E isto tudo logo com o Joaquim Fernandes que até é dos tipos que mais gosta de malhar no Mesquitix. Ó riachinho deixe lá o homem falar verdade de vez em quando, sabe que isto de fazer juramentos éticos e depois só escrever o que outros encomendam pode dar com um pessoa em maluca e no meio lá saem umas verdades.



Se o director do jornal deixa passar em claro estes ataques, de pessoas que ainda por cima escrevem também para o mesmo periódico, sem nada dizer e sem defender a integridade jornalistica do seu Jornalista então BOA VAI ELA...



Para a posteridade fica aqui a opinião do JORNALISTA Joaquim Fernandes que deveria receber um prémio por ser o 1º funcionário do Diário do Minho a criticar publicamente um candidato do PSD:


"O candidato da coligação "Juntos por Braga” decidiu por estes dias ir à secundária Sá de Miranda, levando na algibeira um longo inquérito. Criteriosamente feito ao acaso, da mesma forma que foi por acaso que quase todas as questões dirigidas à direcção da escola visavam respostas desfavoráveis à Câmara de Braga.

Mas o socialista que dirige a Sá de Miranda deixou claro que não é por acaso que ocupa o cargo. E
uma atrás de outra, lá foi destruindo as expectativas do vereador do PSD. Foi um daqueles inquéritos de “cada tiro cada melro”, a fazer lembrar um concurso de zarolhos. O mais certeiro dos tiros foi quando sugeriu ao militante socialista que o imaginasse a ele, Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga e lhe fizesse a vontade de elencar as ajudas que o presidente imaginário gostaria de dar, mas que, afinal, a escola não precisa, porque o que lhe faz falta respeita ao mundo real e, no caso, do sector Estado. O insólito não poderia deixar de ser notícia. E se era previsível a subsequente azia de Rio, já o mesmo não se diz da atitude em que revelou nada ter aprendido com a ida à escola. Cinco dias após a notícia – depois do PS e da blogosfera o terem eleito alvo de chacota – Rio dourou no seu blogue a negra visita.
Fazendo Pinóquio sentir-se menino honesto, delirou com a tese do jornalismo de predisposições”, validando comentários reveladores de aversão a jornalistas apenas comprometidos com leitores que exigem ser informados com rigor. E foi ao ponto de jurar que todos quantos estiveram na “sua” visita partilhavam das suas alucinações. O que ninguém lhe contou foi que um dos “seus” candidatos à autarquia de S. Vicente, no dia da publicação da notícia, deslocou- se ao Diário do Minho para deixar claro que não tinha gostado que não tivesse noticiado a participação dos candidatos a S. Vicente, como ele sugeriu que escrevesse. «Quanto ao resto, não tenho nada a apontar, porque a notícia relata o que se passou», disse Domingos Alves. O resto é, obviamente, tudo o que Rio quis negar no seu blogue, traído pela inexistência de um corrector de disparates que o impeça de afundar a já pouca credibilidade de políticos que pensam que a liberdade de imprensa só existe para denunciar o poder."


In: Diário do Minho, por JOAQUIM FERNANDES

quarta-feira, 1 de julho de 2009

De volta com verdade e nada mais do que a verdade


Depois de umas merecidas férias e um bronze de fazer inveja a qualquer cidadão nortenho (pelos vistos as nuvens não nos querem deixar), vejo que o PSD ganhou as Europeias, ou melhor, o PS é que as perdeu por fazer ouvidos moucos ao que se passa à sua volta.

Mas a melhor parte está para vir e a amiga da miséria, a catarataswoman, está a tentar tirar o lugar ao Santaninhaboy este verão. Então não é que a senhora-que-está-com-um-pé-para-a-cova-e-quer-levar-um-país-inteiro-com-ela anda a falar sobre verdade, e diz-se ser a única que fala verdade neste país, afinal também mente. Então tomou uma decisão catastrófica (entre muitas da altura, tipo comprar submarinos, esses excelentes motores da economia nacional, quando tinha um défice de 6,8%, algo que é impensável atingir agora mesmo com esta tremenda crise) e agora vem atirar as culpas para os outros.

Deixo-vos aqui uma peça jornalística do Diário de Notícias.


Aqui vai a última da Catarataswoman:



Ferreira Leite aprovou mesmo venda da rede fixa à PT


Em 2001, António Guterres, então primeiro-ministro, fez com a venda da rede fixa à PT o que Sócrates fez com o TGV: remeteu a decisão para a legislatura seguinte. Ferreira Leite, sucessora de Oliveira Martins na pasta das Finanças, deu a última palavra sobre o negócio.
O porta-voz do PS afirmou hoje que a presidente do PSD sofreu um "forte abalo na sua política de verdade" ao recusar-se a assumir a responsabilidade pela venda da rede fixa à Portugal Telecom (PT).

A posição de João Tiago Silveira foi transmitida em conferência de imprensa, depois de Manuela Ferreira Leite ter contrariado na terça-feira afirmações do presidente do Conselho de Administração da PT, Henrique Granadeiro.
Ao contrário do que afirmara Henrique Granadeiro ao jornal "I", a líder social-democrata disse que a venda da rede fixa foi decidida pelo Governo socialista de António Guterres e não pelo seu, de coligação PSD/CDS-PP, liderado por Durão Barroso.
O negócio já tinha sido contemplado no Orçamento de Estado para 2001 mas, como lembra hoje o Diário Económico, António Guterres tinha apresentado a demissão pelos maus resultados do Partido Socialista nas Autárquicas. Guilherme d'Oliveira Martins, então ministro das Finanças, assumia apenas a gestão das Finanças, não tendo tomado a decisão do negócio da venda da rede fixa à PT.
Essa decisão só foi tomada na legislatura seguinte, liderada por Durão Barroso, com Manuela Ferreira Leite na pasta das Finanças. No entanto, a líder do PSD disse ontem que "o negócio da venda da rede fixa estava feito pelo PS quando eu cheguei ao Ministério das Finanças".
O diário "I" também acrescenta que a venda aprovada pela antiga ministra das Finanças foi feita por um valor muito inferior àquele em que a rede estava avaliada: valia 2 mil milhões de euros, mas a PT pagou 365 milhões.
Para contestar esta posição de Manuela Ferreira Leite, o porta-voz do PS fez distribuir pelos jornalistas fotocópias da resolução do Conselho de Ministros em que o executivo de Durão Barroso aprovou a venda da rede fixa à PT, assim como fotocópias do Diário da Assembleia da República em que a então ministra de Estado e das Finanças assumiu que iria negociar essa operação com a PT.
"A dr.ª Manuela Ferreira Leite teve aqui um forte abalo na sua política de verdade - e este não foi um abanãozinho", declarou o porta-voz do PS.
Segundo o porta-voz socialista, "a dr.ª Manuela Ferreira Leite afirmou terça-feira que a decisão da venda da rede fixa à PT não era da sua responsabilidade política, mas os factos provam o contrário".
"A resolução do Conselho de Ministros 147/2002, de 11 de Dezembro de 2002, aprovada pelo Governo PSD/CDS-PP, do qual a drª Manuela Ferreira Leite era número dois, estipulou as condições de venda e o preço de venda da rede fixa à PT", começou por apontar João Tiago Silveira, que sublinhou o teor dos artigos números um e três dessa mesma resolução.
"No número um dessa resolução do Conselho de Ministros, refere-se o seguinte: aprovar a minuta do contrato de compra e venda da rede básica de telecomunicações e da rede de telex a celebrar entre o Estado Português e a PT Comunicações SA. Mais do que isso, essa resolução, no número três, delega na ministra de Estado e das Finanças, Maria Manuela Dias Ferreira Leite, os poderes para outorgar em nome do Governo o contrato de compra e venda da rede básica de telecomunicações e da rede de telex", declarou João Tiago Silveira enquanto lia o teor do diploma aprovado pelo executivo PSD/CDS-PP.
Para o porta-voz do PS, "os factos não mentem" e "a resolução do Conselho de Ministros 147/2002, oito meses depois do Governo PSD/CDS-PP estar em funções, onde a drª Manuela Ferreira Leite era a número dois, é que constitui a decisão política de venda da rede fixa à PT".
João Tiago Silveira referiu-se ainda a um debate na Assembleia da República, em que o tema da venda da rede fixa pelo Estado Português à PT foi objecto de discussão.
"No dia 23 de Outubro de 2002, quando se discutiu na Assembleia da República o Orçamento do Estado para 2003, a drª Manuela Ferreira Leite disse muito claramente aos deputados que era dela que dependia a negociação, o preço e a venda da rede fixa à PT", sustentou o porta-voz do PS, socorrendo-se depois da acta dessa sessão plenária no Parlamento pata tentar provar a sua tese.
"Numa passagem, Manuela Ferreira Leite diz que não negava e que estava a negociar a venda da rede fixa. Mas disse ainda mais: se o preço não for compatível com a avaliação, não venderemos. Isto significa que a decisão de venda ainda não estava tomada nesta altura e significa que o preço ainda não estava negociado. Isto passou-se a 23 de Outubro de 2002, mais de seis meses depois de o Governo PSD/CDS ter entrado em funções", declarou João Tiago Silveira.
De acordo com o porta-voz do PS, "os factos provam que a decisão política sobre a decisão da venda da rede fixa à PT e fixação e negociação do preço foram da responsabilidade da drª Manuela Ferreira Leite e do Governo PSD/CDS-PP".
"A dr.ª Manuela Ferreira Leite podia não ter vendido a rede fixa à PT, mas quis vendê-la; podia ter escolhido vender por outro preço, mas optou por vender pelo preço que é hoje conhecido", acrescentou.


In: Diário de Notícias